Data é celebrada em 20 de novembro para lembrar Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado por tropas coloniais em 1695
Pintuira retrata o herói nacional Zumbi dos PalmaresFoto: Wikimedia Foundations / Reprodução
Na década de 1970, um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul cunhou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra: uma data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.
Segundo a historiadora da Fundação Cultural Palmares, Martha Rosa Queiroz, a data é uma forma encontrada pela população negra para homenagear o líder na época dos quilombos, fortalecendo assim mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil e também reforçando as lideranças atuais. "É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo", afirma. A lei federal de 2011 (12.519) institui o 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.
O Quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. "Funcionava como um Estado dentro de outro Estado. Os negros fugiam do sistema escravista e se refugiavam em uma área de difícil acesso, mas com solo muito rico", conta.
O quilombo também contava com uma rede de informação grande, onde negros ainda na condição de escravos passavam informações antes das tropas chegarem ao local. A prática de guerra adotada era a guerrilha, quando o atacado recua antes do inimigo chegar, deixando o local vazio. "No mundo, existem outras experiências de quilombos e utilização de datas importantes da cultura negra. Mas o Brasil se destaca pelo uso que faz do 20 de novembro e pela dimensão que ele tomou".Mas como a comunidade dos quilombos conseguiu resistir por um século contra o exército brasileiro, que utilizou canhões pela primeira vez em tentativas de destruir o quilombo? "O quilombo possuía um corpo bélico, com armas adquiridas por meio de trocas com fazendeiros do entorno, pela comida que produziam e também por assaltos', explica Martha.
O quilombo também contava com uma rede de informação grande, onde negros ainda na condição de escravos passavam informações antes das tropas chegarem ao local. A prática de guerra adotada era a guerrilha, quando o atacado recua antes do inimigo chegar, deixando o local vazio. "No mundo, existem outras experiências de quilombos e utilização de datas importantes da cultura negra. Mas o Brasil se destaca pelo uso que faz do 20 de novembro e pela dimensão que ele tomou".
Essa água-viva só pode ser morta por um predador - já que seu ciclo é "imortal"Foto: Wikimedia
A expectativa de vida varia bastante entre os animais, e há inclusive um que não morre nunca - acredita? É uma água viva que habita a parte mais fria dos oceanos. Diferentes espécies de ostras vivem 50, 100 e até 400 anos. Há peixes, tartarugas e elefantes vivem mais do que os humanos, e estes, por sua vez, têm expectativa de vida cada vez maior.
A expectativa de vida dos animais dependem, muitas vezes, do seu metabolismo. Os que têm um metabolismo mais lento geralmente vivem mais. Veja, a seguir, 10 dos animais mais longevos.
Qual o animal mais longevo da Terra? O animal mais longevo existente na Terra é uma água viva chamada Turritopsis nutricula, recentemente renomeada para Turritopsis dohrnii, que não morre nunca. Quer dizer, se só se ela for comida por outro animal. Ela é um celenterado e costuma viver nas águas mais frias dos oceanos. “Ela vive na forma de água viva, denominada também de medusa, quando adulta. Em um determinado período, que depende de individuo para indivíduo, ela volta para a forma jovem, que é um pólipo ou forma de anêmona - em cativeiro elas efetuam este ciclo em média 5 vezes ao ano”, explica o professor de animais silvestres da faculdade de veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leonardo Bôscoli Lara.
“No caso da água viva, em vez do DNA programar a morte, ele programa a volta dela para o pólipo. É um comando do DNA para essa espécie”, afirma o professor. O processo de envelhecimento e morte está registrado no DNA de cada indivíduo. Na morte celular programada ou apoptose a partir de certa idade, os radicais livres produzidos no próprio metabolismo provocam injúrias cada vez maiores nas células, que se deterioram enquanto o envelhecimento progride, culminando na morte. A produção de radicais livres nos organismos, incluindo o do ser humano, ocorre principalmente na queima dos nutrientes que são ingeridos por mitocôndrias a partir do oxigênio respirado. “Portanto quanto mais afobada for a respiração e quanto mais alimento ingerir, mais radicais livres serão produzidos e mais rápido será o envelhecimento”, afirma Lara. Segundo o professor, esta é a explicação de por que os animais que respiram lentamente, comem pouco proporcionalmente e com metabolismo mais baixo tendem a viver mais.
Quanto tempo vivem as ostras? A ostra denominada Arctica islandica, que habita regiões de águas muito frias - como o Oceano Ártico - vive, em média, 400 anos. Ela é um molusco bivalve. “Em águas mais frias, o metabolismo é bem lento. Daí, todos os processos são lentos e o animal acaba demorando para morrer”, explica o professor da veterinária da UFMG, Leonardo Lara. O professor diferencia as ostras comerciais das destinadas à alimentação. “As ostras comerciais, que produzem as pérolas, vivem, em média, de 50 a 100 anos. Já as ostras que são para a alimentação, geralmente são abatidas entre dezoito e trinta meses desde o seu nascimento”, explica. Qualquer corpo estranho em seu interior provoca a formação da pérola, mas quanto mais homogêneo for esse corpo estranho, mais redonda fica essa pérola. “Geralmente é introduzido um grão de areia bem redondinho dentro dela para a formação de pérola de qualidade”, explica.
Quanto maior uma tartaruga, mais ela vive? As tartarugas marinhas também vivem muito. Segundo o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara, as maiores geralmente vivem mais. “Existe um relato de uma tartaruga capturada em uma embarcação na década de 1990 que tinha escrito em seu casco o número 1492. Foi feita uma análise da tinta do casco e comprovou que foi escrito aproximadamente 500 anos atrás mesmo”, afirma.
Geralmente, as tartarugas marinhas demoram 25 anos para se tornarem adultas. Em zoológicos, elas costumam morrer de 120 a 180 anos. “Ela é um réptil quelônio e se alimenta tanto de peixes quanto de algas marinhas”, explica o professor. Os répteis quelônios têm a carapaça (parte de cima) e o plastrão (parte de baixo do corpo), e as duas partes se fundem e formam o que seria o “esqueleto” da tartaruga. “É como se a coluna formasse a carapaça, e as costelas, o plastrão”, esclarece o professor.
Segundo o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara, as maiores tartarugas geralmente vivem maisFoto: macraegi / Wikimedia
Tartarugas de ambientes mais quentes vivem mais? Existe um relato comprovado sobre uma tartaruga de Galápagos com 255 anos. Ela também é um réptil quelônio e se alimenta com bastante frutas e verduras. Segundo o professor de veterinária da UFMG Leonardo Lara, a longevidade desses animais é uma consequência de seu metabolismo lento.
As tartarugas de Galápagos estão entre as espécies observadas pelo cientista Charles Darwin e contribuíram para que, no século XIX, ele formulasse a teoria da evolução. Geralmente, elas medem cerca de 1 metro e pesam 250 quilos. As ilhas de Galápagos ficam localizadas no Oceano Pacífico, próximas do Equador. Diferentemente dos oceanos gelados onde vivem as baleias, a temperatura média da ilha varia de 21ºC a 30ºC durante o ano. De janeiro a junho, a temperatura costuma ir de 21ºC a 27ºC. Já de julho a dezembro, as temperaturas costumam variar de 18ºC a 23ºC, um pouco mais frio do que o primeiro semestre do ano.
Tartarugas terrestres são longevas? Com registro comprovado de vida de 188 anos, a tartaruga rajada também é longeva. Segundo o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara, há ainda relatos a partir de observação empírica de uma outra tartaruga rajada que teria atingido 256 anos, mas sem comprovação científica. “Ela é uma tartaruga grande, terrestre e ela é bastante encontrada em zoológicos”, explica. A idade das tartarugas é geralmente calculada com uma marcação. “No projeto TAMAR, do Ibama, essas marcações já ocorrem há mais de 30 anos”, explica. Entretanto, o professor critica, dizendo que apesar do belo trabalho do projeto Tamar, o sistema de marcações demorou para começar a acontecer no Brasil.
Qual o peixe que vive mais? Entre os peixes, as carpas têm o maior tempo de vida registrado. “Temos o registro de uma delas com o tempo de vida de 225 anos. Claro, que são carpas mais selecionadas”, explica o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara. Elas são peixes de água doce, com uma alimentação em geral herbívora, mas, na verdade, elas ingerem tudo que encontram na água, principalmente plantas aquáticas e alguns crustáceos.
O professor conta uma curiosidade: mil anos antes de Cristo já tinham carpas domesticadas no Japão. “A carpa foi o primeiro animal domesticado de que se tem relato, principalmente nos tanques, lagos e jardins dos antigos imperadores japoneses”, comenta.
Quais são as aves que vivem mais? Entre as aves brasileiras, os papagaios têm uma expectativa de vida de aproximadamente 80 anos. “Existem especies de papagaios no Brasil inteiro, desde Amazônia, região do Pantanal, Pampas, Caatinga e Cerrado sendo o papagaio verdadeiro ou Amazona aestiva o mais comum”, explica o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara. Os papagaios comem sementes, frutas, frutos de palmeiras, com preferência para o buriti, licuri e macaúba. Fora do Brasil, um dos pássaros que são conhecidos por sua inteligência e tem grande expectativa de vida são os corvos, com 70 anos de vida, aproximadamente. Como exemplo de inteligência, ele cita que os espantalhos costumam afastar passarinhos das plantações, mas os corvos não se assustam com a “feiura” pelo espantalho. O corvo é onívoro, come bastante grãos, folhas, frutas, insetos em, às vezes, alguns pequenos animais, como ratinhos. As águias, grous, garças reais, pelicanos e os cisnes também vivem muito, aproximadamente 50 anos. No Brasil, tem a águia harpia. “Ela come araras, macacos, bichos preguiça, e quati”, diz. Ela é encontrada geralmente na região Amazônica e na Região do Pantanal também. O professor destaca que as harpias são águias de mata, e elas vão preferir pegar os animais que estão nas copas das árvores.
As baleias são os mamíferos mais longevos? Sim, especificamente as Baleias da Groenlândia (Balaena mysticetus), que vivem em média 210 anos. Elas podem ficar no mundo inteiro, sair de um oceano para outro oceano, mas, geralmente, elas habitam ao redor do mar do Groenlândia. Diferentemente dos outros animais, por se tratar de um mamífero, o seu metabolismo não baixa porque ela está no frio. “A temperatura da baleia da Groenlândia é próxima da do ser humano”, explica o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara.
Sua alimentação está baseada, geralmente, em plâncton e pequenos peixes, mas principalmente crustáceos. Quando pequenas, comem pequenos crustáceos chamados de copépodes e, quando adultas, consomem bastante o crustáceo krill, assim como as outras baleias. Essas baleias possuem outras peculiaridades, como quebrar placas de gelo de mais de 30 centímetros de espessura para respirar no mar gelado. Além disso, podem medir até 18 metros de comprimento e pesar 100 toneladas. Em média, elas demoram 20 anos para atingir a maturidade sexual e sua gestação varia de 12 a 16 meses, podendo parir mais de um filhote por gestação. Estes filhotes, por sua vez, crescem aproximadamente 1,5cm por dia. “Seus filhotes desmamam dos 9 aos 15 meses e tem partos a cada 3 ou 4 anos”, comenta.
As Baleias da Groenlândia (Balaena mysticetus) são os mamíferos mais longevosFoto: Ansgar Walk / Wikimedia
Quanto tempo vive um elefante? Os elefantes indianos vivem, em média, 80 anos, segundo o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara. Por lá, os animais são bastante utilizados para trabalho, como meio de transporte e também para carregar objetos. Sua alimentação é baseada em capim e folhas de árvores. Os elefantes indianos atingem a maturidade sexual aos 14 anos, com um período de gestação entre 18 e 22 meses. Da gestação, nasce apenas um filhote. Eles podem atingir 5,50 metros de comprimento, mais de três metros de altura e pesar mais de quatro toneladas. O professor faz uma comparação. “Os elefantes estão para os indianos como os cavalos estão para nós (ocidentais) e os camelos para os árabes”, resume. A sociedade dos elefantes é matriarcal, ou seja, sempre tem uma fêmea que lidera o grupo. “O grupo acompanha essa fêmea, atrás de comida ou de qualquer outra coisa”, explica o professor. Geralmente, os filhotes de elefantes nascem e ficam dependentes da figura materna e, durante sua vida, costumam acompanhar o grupo. Quando a morte se aproxima, geralmente os elefantes se afastam, caminham, deitam e morrem.
Até que idade pode viver um ser humano? Existem vários relatos de homens que morreram com mais de 100 anos de idade - o maior recorde registrado pelo Los Angeles Gerontology Research Group pertence à senhora Maud Farris-Luse, que morreu em 18 de março de 2013 com 115 anos e 56 dias.
O professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara destaca que hoje vivemos mais que a grande maioria dos mamíferos, inclusive os elefantes. Na época em que Jesus viveu, observa o professor, a média de vida era de próxima de 40 anos. Segundo relatos, a expectativa de vida do ser humano reduziu drasticamente após o dilúvio, chegando a 30 anos por volta de 1600, na Europa. “Mas hoje já nos aproximamos de 100 anos, novamente”. Segundo dados de dezembro de 2012 da ONU, a expectativa de vida do homem brasileiro ao nascer é de 71 anos, e 77 anos para a mulher. Já para os que já sobrevivem até os 60 anos, a expectativa de vida para as mulheres é que vivam 23 anos mais, ou seja, até 83. Já para os homens de 60 anos,espera-se que vivam mais 20 anos, chegando aos 80.
Existe, sim! Mas isso depende da composição química não só do líquido como também da superfície onde ele é depositado. O mercúrio que corre dentro dos termômetros, por exemplo, não molha o vidro, nem qualquer tipo de papel, mas, se for jogado sobre uma superfície de ouro, a bolinha de mercúrio se desfaz, espalhando-se. O que determina se um líquido molha ou não é uma disputa entre as forças de coesão - que mantêm moléculas e átomos de um mesmo material unidas - e as forças de adesão - determinadas pela atração que as partículas de um material exercem sobre partículas de outros materiais. Ou seja, um líquido molha quando as partículas da superfície geram uma atração maior do que a atração das partículas entre si. E, claro, se a superfície tiver poros, o líquido parece molhar mais, porque suas partículas se depositam nesses orifícios.
SECOS E MOLHADOS
Ligação entre os átomos de mercúrio é seis vezes mais forte do que a das moléculas da água
PÓLO AQUÁTICO
As moléculas de água são polares - têm pólos negativo e positivo - e se aglomeram porque o hidrogênio, que tem carga elétrica positiva, é atraído pelo pólo negativo do oxigênio. Ou seja, o H de uma molécula se liga ao O de outra.
ATRAÇÃO FATAL
Quando encontram o vidro, as moléculas de H2O em contato com a superfície se desfazem, estabelecendo ligações O-H com as moléculas do vidro (SiOH). Por isso, as moléculas de água se espalham e "molham" a superfície.
METAL DA GOTA
O mercúrio é formado por átomos com 80 elétrons e se apresenta na forma líquida - uma exceção entre os metais - porque os elétrons das camadas mais distantes do núcleo não estabelecem uma interação forte o suficiente com os vizinhos para torná-lo sólido.
NÃO ROLA QUÍMICA
Em contato com uma superfície de vidro, os átomos de mercúrio não sentem atração físico-química pelas moléculas de SiOH, preferindo se ligar entre si. Ou seja, a força de coesão é maior do que a de atração. Mas, se a superfície fosse metálica, isso seria diferente...
Foram criaturas monstruosas, como peixes primitivos e lulas gigantes, que habitaram os mares do planeta há centenas de milhões de anos. Essa assustadora fauna dominou a Terra durante a chamada Era Paleozóica, ocorrida entre 540 milhões e 245 milhões de anos atrás. No início dessa era só havia grandes animais nos oceanos, mas aos poucos foram aparecendo também anfíbios e répteis carnívoros que chegavam a atingir 4 metros de comprimento. O infográfico que você confere aqui mostra alguns dos principais bichos paleozóicos. Ele também abre uma série sobre os grandes animais terrestres que vai continuar nos meses de julho e agosto. Na próxima edição, a gente mostra os bichões da era seguinte, a Mesozóica, quando os mandachuvas do pedaço eram os dinossauros. No capítulo final da série, em agosto, os grandes mamíferos pré-históricos da Era Cenozóica. É só aguardar!
Cabeça assustadora
O anomalocaris foi a primeira fera aquática da Terra. Gigante para as pequenas criaturas do Período Cambriano, atingia 2 metros de comprimento e era um temido predador. Sua estranha cabeça tinha olhos avantajados e uma boca com várias fileiras de dentes afiados
CAMBRIANO - 542 milhões a 488 milhões de anos
O primeiro dos seis períodos que dividem a Era Paleozóica é marcado pelo aparecimento de vários animais aquáticos acredita-se que a abundância de oxigênio no planeta na época deu esse impulso à vida. Mas os bichos mais comuns ainda mediam só alguns centímetros, tamanho máximo dos animais das Eras Pré-Cambrianas
Duelo de lulas
Ancestral das lulas, o orthoceras tinha uma cabeça avantajada cheia de tentáculos e atingia 10 metros de comprimento. Apesar do tamanho assustar, era um pouco menor do que as lulas gigantes de hoje (Architeuthis dux), que chegam a atingir 13 metros
ORDOVICIANO - 488 milhões a 443 milhões de anos
A vida ainda se concentrava nos oceanos e um grande número de invertebrados aquáticos com concha passou a disputar os mares. O final do Período Ordoviciano foi marcado por uma glaciação (quando boa parte da Terra fica "congelada"), que aniquilou muitas espécies
Escorpião gigante
Que tal encarar um escorpião de 2 metros? Esse era o tamanho médio dos pterygotus, que viviam no mar. Suas poderosas garras eram capazes de partir facilmente em dois vítimas como os peixes heteróstracos
SILURIANO - 443 a 416 milhões de anos
O derretimento das geleiras aumentou o nível dos mares. Dentro deles, surgiram peixes com mandíbulas e ancestrais de aranhas e centopéias. Fora, plantas terrestres
Com a faca nos dentes
Com até 9 metros, o dunkleosteus era um peixe que tinha na boca, no lugar dos dentes, ossos cortantes como uma navalha. Carnívoro, alimentava-se de outros peixes e de tubarões primitivos. Na hora do aperto, podia comer até membros da própria espécie!
DEVONIANO - 416 milhões a 359 milhões de anos
Aqui surgiram as primeiras florestas e houve uma grande evolução entre os peixes de águas continentais, que desenvolveram pulmões, o que permitia uma vida anfíbia. No final do período, anfíbios de quatro patas (como o ichthyostega) começaram a colonizar a terra firme
Cobras e lagartos
Vivendo dentro e fora dágua, o ophiacodon podia atingir 3,5 metros. Apesar da aparência de um grande lagarto, tinha dentes voltados para trás, como os de uma cobra. Aliás, bota dente nisso! Eram mais de cem, cada um medindo cerca de 2 centímetros
CARBONÍFERO - 359 milhões a 299 milhões de anos
O planeta já era dominado nessa época por anfíbios de grande porte, como o anthracossaurus. Nos rios e mares, havia peixes e tubarões primitivos em abundância. No finalzinho do Período Carbonífero, começou a surgir um novo tipo de animal na Terra: os primeiros répteis terrestres, criaturas tão estranhas como o edaphossaurus e o ophiacodon
Aquecedor solar
O dimetrodon era uma fera carnívora que pesava uns 250 quilos. A "vela" (com mais de 1 metro) que levava nas costas era feita de ossos e servia para controlar a temperatura. Ela absorvia o calor do sol e aquecia o sangue e o resto do corpo
PERMIANO - 299 milhões a 251 milhões de anos
O último período da Era Paleozóica foi marcado por grandes mudanças climáticas que tornaram a Terra mais árida. Muitas criaturas sumiram do mapa e os répteis passaram a ser os animais dominantes, graças à sua maior capacidade de adaptação ao novo clima
Períodos da era paleozóica
Eras
Linha do tempo da Terra
A formação da Terra começou há 4,5 bilhões de anos. Esta "régua" resume as principais eras do planeta. Nas Pré-Cambrianas, a vida chegou no máximo a bactérias e pequenas criaturas
Divisões geológicas
A Era Paleozóica é dividida em seis períodos. Os especialistas definem as mudanças de eras e períodos a partir de eventos geológicos e ambientais drásticos, como glaciações
Fim da era paleozóica
Cientistas acham que, no final da Era Paleozóica, houve um cataclismo que causou a maior extinção de animais já ocorrida na Terra. Eles ainda só não têm idéia do que rolou... Na era seguinte, a Mesozóica, surgiram os dinossauros, tema da ME de julho!
Uma história curiosa e bizarra tomou conta da internet da China nos últimos dias. Usuários da rede social Weibo, semelhante ao Twitter, têm compartilhado a foto de um chinês que, durante seu enterro, se levantou para beber água.
Identificado apenas por seu sobronome Han, o vendedor de refrigerantes fingiu ter morrido para que sua família recebesse uma indenização do governo. Dentro do caixão, porém, ele passou calor demais e levantou para se hidratar, assustando todos que acompanhavam o velório.
A suposta morte havia sido causada por policiais, que haviam espancado Han dias antes. Conhecida como chengguan, a polícia local costuma ser violenta na repressão a vendedores ambulantes. Por conta do calor, porém, ele se levantou afirmando que não podia mais seguir com o fingimento.
Nenhuma punição foi concedida ao chinês, que forjou sua morte no último sábado (3) e desde então virou celebridade.
Estranhas teorias sobre o universo não estão limitadas à obras de ficção, mas também são levadas a sério pela grande maioria dos cientistas. Todos acharam loucura quando Einstein inventou a Teoria da Relatividade, mas como ela resultou estar certo em vários aspectos, os cientistas no geral ficaram mais cautelosos antes de rejeitar novas ideias que viessem a surgir.
Mecânica quântica
Explica o estranho mundo das partículas subatômicas, onde nada é o que parece ser. Ela funciona muito bem para o que acontece no interior dos átomos, mas é completamente incompatível para o que acontece fora deles. Isso por que uma partícula pode estar em vários lugares ao mesmo tempo, e ainda ter contato em tempo real com essa cópia de si mesmo, independentemente da distância em que estejam. Uma partícula pode atravessar barreiras, surgir do nada (para a mecânica quântica o vácuo não é completamente vazio, há uma pequena quantidade de energia) e reaparecer em qualquer outro lugar. Ah, e o observador também pode mudar a realidade, e algo pode estar em dois estados simultaneamente (leia o Gato de Schrödinger). Isso foi só um breve resumo, se quiser entender um pouquinho mais sobre o mundo quântico, assista ao documentário sobre o assunto.
Teletransporte
Essa teoria foi comprovada em laboratório, mas é inviável para humanos e você vai entender porque. Sempre que formamos um par de partículas subatômicas (como um elétron e um anti-elétron), elas agem como se estivessem entrelaçadas telepaticamente. Não entendeu nada? Simples, caso uma partícula gire para um lado, sua irmã girará para outro lado, como se estivessem se comunicando (mesmo que estejam a distâncias intergaláticas). Como somos feitos todos de átomos, cada átomo nosso pode ser entrelaçado a um átomo livre, passando a existir outro você. Bastaria então escanear alguém e criar um clone físico. Mas seria preciso um computador maior que o universo para realizar isso, e se fosse possível, em qual corpo você viveria? (artigo principal sobre o teletransporte)
Nosso universo é um buraco negro de outro universo
Essa teoria foi proposta no final dos anos 90 por Lee Smolin, do Perimeter Institute, no Canadá. Levando em consideração que o Big Bang deu origem ao tempo e ao espaço, enquanto no interior de um buraco negro, o tempo e o espaço terminam.Ou seja, nosso universo tem um pai, um avô e toda uma genealogia por aí, assim como deve ter filhos, que herdariam as características cosmológicas do universo-pai, com pequenas variações. (artigo principal)
A expansão do universo se deve ao fato da existência dos buracos brancos
Outra teoria maluca é que nosso universo está se expandindo por causa da constante formação de matéria, que estaria sendo criada do nada e espalhada por aí. Mas como isso é possível? Se levarmos em consideração a existência dos buracos brancos (é o oposto do buraco negro. Se por um lado um buraco negro suga a matéria, ela surge no lado oposto do buraco negro, que na verdade é o buraco branco, localizado em qualquer região do universo, e quem sabe fora dele), a teoria se torna complemente plausível, mas infelizmente ainda não há provas da existência dos buracos brancos.
Universos paralelos (Teoria dos Muitos Mundos)
Recentemente postada aqui no site, não vamos entrar em muitos detalhes nesse artigo. Vamos dar outro exemplo, aquele mesmo experimento do Gato de Schrödinger, onde um gato está ao mesmo tempo vivo e morto. Pense em um gato preso numa caixa lacrada, ameaçado por partículas radioativas que poderiam ser liberadas dentro dela. Se isso acontecesse, o gato morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo. Haveria então 50% de chances de o gato estar vivo e 50% de estar morto. Segundo essa teoria, o gato está simultaneamente vivo e morto até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador interferiria nas realidades paralelas da mecânica quântica, fazendo com que elas entrassem em colapso e só veríamos uma delas. Mas a confusão não acaba aí. Quando abrimos a caixa, criamos um universo paralelo onde uma pessoa idêntica a você abre a caixa e encontra o gato no estado oposto. O mesmo vale para cada decisão ou ação tomada por cada um de nós, ou seja, são criados infinitos universos paralelos.
Viagem no tempo
A própria teoria da relatividade de Einstein permite a viagem do tempo. Para isso, precisaríamos dilatar o tempo viajando a velocidades próximas à da luz, e muitos cientistas esperam fazer isso em breve, através de estruturas como buracos de minhoca (leia o artigo no link para um melhor entendimento).
O universo existe?
Alguns cientistas defendem a ideia de que nosso universo não passe de uma mera ilusão, criada por um supercomputador maior que o planeta Terra. O argumento usado por esses cientistas é de que os princípios da mecânica quântica podem ser usados na computação e que um computador extremamente poderoso possa simular um universo inteiro, algo parecido com o que acontece no filme Matrix.
É um comando de televisão que não precisa de pilhas ou baterias para funcionar. Foi desenvolvido por investigadores da Universidade de Aveiro (UA), é um projecto único no país e é um dos resultados mais visíveis do trabalho levado a cabo pala academia de Aveiro no que toca à transferência de energia sem fios. Se se pensar que só em Portugal os telespectadores gastam anualmente cerca de 3 a 4 milhões de pilhas para mudarem de canal sentados no sofá, o telecomando desenvolvido por Alírio Boaventura, investigador do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA), pode provocar uma verdadeira revolução ecológica.
Preciosas, mas altamente poluentes em final de vida útil, dezenas de milhões de pequenas baterias gastas todos os anos pelos portugueses nos comandos de aparelhagens de som, de leitores de DVD, de boxes de televisão ou até mesmo de equipamentos de ar-condicionado e de portas de garagens poderão deixar de ser necessárias. É que embora o telecomando protótipo esteja a ser testado num televisor do IT, este poder ser aplicado a qualquer um dos dispositivos acima mencionados, permitindo funcionar eternamente sem necessitar de pilhas.
Constituído apenas por uma placa de circuitos e, para já, por quatro botões que permitem mudar de canal e regular o volume, o segredo do telecomando antipilhas da UA está na sua antena conversora de energia. Esta tem a capacidade de converter em energia elétrica DC as ondas de rádio emitidas por um leitor RFID previamente instalado no televisor. A energia DC captada é usada para alimentar a eletrónica do telecomando. Para comunicar com o televisor o telecomando modula e reflete parte da energia rádio recebida. Nesta fase entra novamente o leitor RFID que descodifica a informação recebida do comando, que poderá ser, por exemplo, um pedido de mudança de canal ou ajuste do volume.
«Um modelo possível de exploração desta tecnologia passa por, futuramente, incorporar o sistema rádio (RFID) em dispositivos como televisores. Alternativamente e de forma a garantir compatibilidade com os equipamentos já instalados, um adaptador de radiofrequência para infravermelhos poderá ser usado», refere o investigador Alírio Boaventura.
A antena da energia
O comando do IT é uma das faces mais visíveis do trabalho que os respetivos investigadores têm desenvolvido nos últimos anos na área da captação e conversão de radiofrequências em eletricidade. Em testes laboratoriais, o IT tem ainda uma antena que não se limita a recolher sinais de rádio: reconverte-os em energia eléctrica que pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso posterior.
A antena, que na aparência não é muito diferente das que são normalmente utilizadas para captar sinais de TV, quando colocada nas proximidades de um retransmissor de rádio, consegue converter o sinal eletromagnético numa corrente elétrica contínua capaz de ligar duas lâmpadas LED. E quanto maior potência tiver o retransmissor, maior potência elétrica pode ser alcançada.
Junto à fonte de transmissão que os investigadores da UA têm utilizado para testar o protótipo – neste caso, o de uma rádio nacional - o circuito desenvolvido pelo IT produz uma tensão elétrica de aproximadamente 10 volts. A 1,5 quilómetros de distância da antena retransmissora, o protótipo alcança os 3 volts.
Futuro sem pilhas
Os resultados são promissores. «Se fosse junto da antena de TV do Monte da Virgem, em Gaia, daria para ligar bem mais do que dois LEDs», garante Nuno Borges Carvalho, investigador do IT e um dos responsáveis pelos avanços que a UA tem feito no estudo de um filão energético que paira no ar à espera de ser aproveitado.
«Este princípio pode ser aplicado a qualquer tipo de emissão eletromagnética, quer seja rádio FM, TV, Wi-Fi ou GSM, o que permite que, no futuro, se possa vir a carregar a bateria de dispositivos móveis sem estar dependente de uma única frequência», aponta Nuno Borges Carvalho. «Todos os sinais de rádio frequência que estão no ar podem mesmo ser colhidos e transformados em energia elétrica», sublinha o responsável.
«Atualmente a grande proliferação de sistemas rádio deu origem a uma nova forma de energia alternativa que pode ser reciclada e reaproveitada em sistemas de baixo consumo», acrescenta Alírio Boaventura.
Se hoje a energia reconvertida a partir das ondas de rádio não chega para fazer funcionar dispositivos com elevada exigência energética como por exemplo um computador, num futuro mais próximo o IT quer que esta possa alimentar sensores de baixa potência com consumos reduzidos ou esporádicos.
«Com esta tecnologia vai ser possível, por exemplo, criar chaves de carros que estão sempre a coletar energia das comunicações rádio e que só a gastam quando são usadas. O conceito também pode ser útil para criar sensores ambientais, alarmes, lanternas ou até mesmo fornecer energia ‘gratuita’ à iluminação pública situada num raio à volta do retransmissor da estação de rádio», antevê Nuno Borges Carvalho. «Em qualquer destes casos temos a vantagem de dispensar o uso de pilhas ou de energia elétrica da rede pública», diz o investigador.
Acredito que sempre que pensamos em "caneta", temos uma imagem projetada em nossa mente, a qual diz respeito às famosas canetas BIC. Esta marca de canetas, que investe pouquíssimo em propaganda, fixou uma imagem muito forte diante a tantas outras marcas e modelos. Você já se perguntou como isso aconteceu?Certamente responderá que, por esta ser uma caneta barata,simples e de fácil acesso, tornou-se "convencional" o seu uso no dia-a-dia, desde a escola até a empresa onde trabalha. Pois bem, a resposta não é assim tão simples!
Documentos secretos encontrados no final do ano de 2001 indicam um envolvimento direto da NASA com a BIC. Também foram encontrados documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre uma possível invasão de sondas extraterrestres no Planeta Terra.Acredite ou não,estamos sendo vigiados a anos sem percepção alguma. De fato conclui-se que as canetas BIC são sem sombra de dúvida sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância até hoje, em casa, na escola, na universidade, nos hospitais, no trabalho, em tudo. Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento; Olhe ao seu lado, dificilmente num raio de 15 metros não haverá uma sonda. Agora pense comigo:Ao nascer você é registrado com uma caneta, ao entrar para a escola/universidade também, tudo o que você escreve, desde estudos até cartas de amor é escrito com uma caneta, ou seja, estes seres que nos observam sabem de absolutamente TUDO sobre TODOS. O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspekto Center (ou Centro de Grandes Inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien).Vejamos agora algumas dicas que nos levam a propor esta idéia:- As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas, porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou.- Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar.- Elas se multiplicam rapidamente, sem ser perceptível a nós dotados de uma visão banal para a visão alienígena.- Após poucos meses, a caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece. Isso é facilmente decifrável se pensarmos da seguinte maneira: tudo necessita de energia para sobreviver (o homem, o carro, as plantas, sua TV), e ao acabar esta energia, ela precisa ser reposta.Assim, as sondas BIC tem um período de vida curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se desintegram para uma possível recarga.A mensagem que quero deixar é que você tenha muito cuidado ao se deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as Sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 Cores, BIC 2 CORES ou mesmo a tão temida e perigosa BIC VERDE! Esta última jamais deve ser colocada (presa) em cima da orelha, pois além de enviar dados e formações sobre você para os alienígenas consegue influenciar de maneira drástica sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço alienígena.Torno a repetir: CUIDADO COM A MANIPULAÇÃO ALIEN! Já estamos todos envolvidos nisso. Tentar qualquer forma de fuga ou apatia não é aconselhável. Saiba lidar com elas! Desta forma acredito que não mais estaremos expostos a uma ideologia alien, e poderemos defender o que realmente pertence a nós: o Planeta Terra!
Se você pensa que são aqueles pontinhos pretos no meio da fruta, se enganou. Na verdade, as variedades de banana mais consumidas não possuem sementes. "Os pontinhos pretos são apenas óvulos não-fecundados da flor da bananeira", afirma o engenheiro agrônomo Oscar Ramon Pena Bendeck, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba (SP). Bananas com sementes são um privilégio das espécies selvagens, que no Brasil podem aparecer em regiões litorâneas de Mata Atlântica. "Um aluno meu encontrou uma dessas na Serra do Mar, em São Paulo. Quando mordeu a fruta, quase perdeu os dentes: ela estava cheia de sementes", diz o biólogo Marcos Arduin, da Ufscar. Os tipos tradicionais, entretanto, reproduzem-se pela chamada propagação vegetativa, onde os brotos das novas plantas surgem a partir da planta-mãe. No caso das bananas, eles aparecem do chamado rizoma, uma estrutura na base da bananeira de onde saem as raízes e o caule.
A grande vantagem desse tipo de reprodução é que a muda atinge a fase adulta em muito menos tempo que as frutas que começam a crescer a partir de uma semente. "Mas a maior desvantagem é que todas as bananeiras serão idênticas à planta-mãe. Se a planta que deu origem aos brotos for suscetível a doenças, as descendentes também serão", afirma outro engenheiro agrônomo, Adriano Stephan Nascente, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Rondônia. Para a banana, o problema é especialmente grave, pois fungos que causam doenças já reduziram drasticamente a produtividade das plantações de banana-prata e banana-maçã na Ásia, África, América Central e norte do Brasil. A situação é tão perigosa que, no início deste ano, um grupo de cientistas belgas alertou que a fruta pode sumir em dez anos. Como os microrganismos sobrevivem à maioria dos pesticidas, a melhor saída é cruzar diferentes espécies para obter variedades imunes aos fungos.
Porque na Bíblia (texto de João, no capítulo 13 do livro Apocalipse) ele é citado como o "número do monstro". O documento descreve uma besta-fera parecida com um dragão, com chifres de cordeiro, poderes maléficos e características violentas e ameaçadoras.
Segundo interpretações de estudiosos, o 666 seria o código secreto com que os cristãos do primeiro século poderiam identificar o Anticristo - um monstro humanizado que viria ao mundo para dominá-lo e tocar o terror. Sua chegada seria anunciada, de acordo com os escritos, com a abertura do sexto selo, o tocar da sexta trombeta e o derramamento da sexta taça. Ainda segundo especialistas em teologia, não dá para ter certeza de que o número original era 666 pois em manuscritos muito antigos do Apocalipse, ele aparecia como 616.
OUTRAS INTERPRETAÇÕES
- A profecia da besta menciona "um sinal na mão direita ou na testa", o que deu margem para associá-la a Hitler e ao gesto da saudação nazista.
- No livro de Zacarias, na Bíblia, há um trecho que diz que dois terços (2/3 é igual a 0,666...) dos habitantes da terra serão exterminados.
Diminui. O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central, porque reduz sua atividade ao dificultar a passagem de mensagens entre os neurônios do cérebro. Não se sabe exatamente por que isso acontece, mas acredita-se que o álcool altera a composição da membrana dos neurônios, dificultando a transmissão dos impulsos nervosos. Isso faz com que a pessoa fique sonolenta, desequilibrada e sem coordenação motora.
Já a cafeína presente no café tem exatamente o efeito oposto. "Ela intensifica a passagem dessas mensagens neuronais, amenizando o efeito provocado pela ingestão de bebidas alcoólicas", afirma o farmacêutico bioquímico Roberto De Lucia, da Universidade de São Paulo. Para reduzir o efeito da bebedeira, o café deve ser ingerido sem açúcar, pois essa substância dificulta a absorção da cafeína pelo organismo, prejudicando sua ação.
Simplesmente porque o saco, ou escroto, é uma região rica em terminações nervosas. E, para piorar a situação, os testículos não são protegidos por uma grossa camada de derme, como ocorre com outras áreas de grande sensibilidade no corpo, como a ponta dos dedos. "É por isso que, apesar de ambos serem muito sensíveis, um impacto nos testículos dói muito mais do que, por exemplo, bater os dedos na mesa", diz o urologista Mário Paranhos, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Pois é, que o diga quem já levou uma bica no saco... _
SABICHÃO
As preciosas habilidades do Sr. Saco na hora de proteger os testículos
COMO ELE SE PROTEGE DE PANCADAS?
Apesar de ser muito sensível à dor, o saco consegue se preservar de danos maiores por estar suspenso, o que amortece o trauma. Mas, às vezes, a pancada é tão forte que não há ovo que resista. Veja o que pode rolar com suas preciosas bolas:
HEMATOMAS
Com o chute, pode rolar um sangramento interno causando inchaço e dor. Em alguns casos, nosso herói pode inchar tanto que fica do tamanho de uma berinjela!
TORÇÃO
O músculo que envolve os testículos pode se retrair tão depressa que nervos e artérias que seguram as bolas se enroscam, impedindo o fluxo de sangue. Se a torção persistir, os ovos podem gangrenar...
RUPTURA
Se o coice for bravo mesmo, a cápsula que protege os ovos pode se romper e vazar o conteúdo interno. Aí, meu caro, só com cirurgia para botar o bichão em forma
POR QUE AS BOLAS SE CONTRAEM QUANDO LEVAMOS UM SUSTO?
Em situações de medo, a retração dos testículos vêm de um estímulo de adrenalina. É ela que deixa todo o organismo em estado de defesa, inclusive as bolinhas, que "sobem" pra evitar um possível choque
POR QUE UMA BOLA É MAIS ALTA QUE A OUTRA?
Cada testículo é suspenso pelos nervos e artérias do chamado cordão unguinal. Acontece que, como os lados direito e esquerdo do corpo não são exatamente simétricos, as bolas acabam ficando em alturas diferentes - o que é completamente normal.
POR QUE ELE ENCOLHE NO FRIO E SE DISTENDE NO CALOR?
Para o bom funcionamento da fábrica de espermatozoides, é preciso que os testículos estejam sempre 1 ºC abaixo da temperatura corporal, que fica na casa dos 36 ºC - 37 ºC. Por isso, no frio, o músculo cremaster suspende os bagos para mantê-los quentinhos junto do corpo. No calor, rola o contrário
VIDA E MORTE "SACOLINA"
O que rola ao longo da movimentada existência de nosso personagem
BOLINHAS DE GUDE
Os testículos se formam ainda no embrião. A princípio, eles ficam dentro da barriga do bebê, perto dos rins. Só ao final da gravidez, descem para o escroto. Na infância, eles têm pouca função, produzindo apenas um pouco de testosterona.
PELO EM OVO
É por volta dos 12 anos de idade que os testículos começam a produzir espermatozoides. A pele da região, antes mais clara e lisa, pode escurecer e enrugar, por causa do estica-e-puxa dos ovos. Nessa época, o figura também vai ganhando seus pelos
OPERÁRIO-PADRÃO
Adultos, os testículos levam a sério a produção de espermatozoides - fazem isso o tempo todo. Mas a coisa rola pra valer com a excitação sexual. Por isso, quando não se chega aos "finalmentes" após ficar nos amassos, pode ocorrer dor, causada pelo estoque de esperma
ÓCIO CRIATIVO
Mesmo beirando a aposentadoria, o Sr. Saco ainda continua a produzir espermatozoides. Só que, nessa fase, o sacudo já não dá tão duro quanto antes, e a produção rola numa quantidade bem menor
PISANDO EM OVOS
Algumas dicas importantes para cuidar do seu amigo
OVOS MEXIDOS
Tudo bem que você curte pedalar, mas, se fizer isso muitas horas por dia, pode acabar "cozinhando os ovos" - o que prejudica a produção de espermatozoides e testosterona
OPERAÇÃO DE CHOQUE
Se você levou uma bolada no saco ou uma bica, deitar em posição fetal ajuda a diminuir a dor. Um pouco de gelo também vai bem. Agora, caso a dor não passe mesmo, vale a pena procurar o urologista
SACO CHEIO NÃO PARA EM PÉ
Segundo um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, os gordinhos com IMC acima de 25 tem espermatozoides de menor qualidade - é que, com o excesso de gordura, os testículos aquecem além da conta. Ou seja, pega leve nos ataques à geladeira
DE BAGO LIMPO
Bom, nem precisa dizer o quanto cigarro, drogas e anabolizantes fazem mal à saúde como um todo e, claro, para os espermatozoides. Pois saiba que, no caso dos anabolizantes, eles podem levar até à atrofia testicular. Ai!...