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terça-feira, 5 de maio de 2015

Dicas para você ficar mais inteligente !

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Que tal você ficar mais e mais inteligente?
Siga algumas dicas abaixo: 


  • Coma peixe















  • Beba chá















  • Sem pânico















  • Mais devagar

  • Mantenha-se afiado

  • Pratique

  • Durma

  • Jogue videogame

  • Exercícios

  • Descubra




Os peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3. Uma dica: grávidas comam bastante paixe, pois o DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada.
A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente, mas fique atento, pois não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.
Estresse não faz nada bom ao seu dia, humor e até mesmo ao teu cérebro, mas um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo. Um dica: controle a sua respiração quando ficar nervoso (a).
Leia mais, porém devagar para melhor compreender o texto e sua interpretação. A nossa retina e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima.
Pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários, segundo pesquisadores italianos, pois os exercícios melhoraram o fluxo sanguíneo no cérebro.
Pratique mais testes de inteligência.
Um breve cochilo te deixa mais disposto mentalmente dizendo, mesmo que dure apenas seis minutos.
A coordenação motora e a memória melhoram.
Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam aconstruir matéria cinza e branca no cérebros de adultos mais velhos.
Você pode se tornar mais inteligente estudando mais, criando mais conexões entre os neurônios. Pratique.

Odeia o seu emprego ???? Vamos ver depois dessa postagem!!

Melhor pensar bem antes de dizer que odeia o seu emprego, afinal tem muita gente que adoraria trabalhar com o que você trabalha.

Confira algumas fotos que talvez façam você mudar de ideia sobre o seu trabalho:
Motivos para você nunca dizer que odeia o seu emprego


Motivos para você nunca dizer que odeia o seu emprego

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Por que não estamos comendo mais insetos?

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Intelectualmente, nós sabemos que comer carne de vacas e porcos não é sustentável. Eles ocupam muito mais espaço e recursos, que estão cada vez mais escaços a cada ano. Vários meios de comunicação, gurus de programas culinários e até mesmo as pequenas empresas têm promovido as qualidades nutritivas e o sabor dos insetos, mas a tendência ainda não pegou entre as pessoas em geral, observam os autores do estudo. E ninguém está tentado a experimentar algo que considera nojento só porque as pessoas de outras culturas ao redor do mundo incorporam regularmente insetos em suas dietas.
“Décadas de pesquisa têm mostrado repetidamente que mudar as escolhas alimentares das pessoas por meio de discurso racional normalmente falha: como, então, se incentiva novas escolhas por meio apenas do discurso racional esperando que funcione?”, escrevem os autores do estudo.
Muitos ocidentais dizem que os insetos lhes dão nojo, porque eles estão ligados à sujeira, doença e morte. Mas isso é mais uma atitude cultural do que uma repulsa inerente. Não é racional. Assim, a maneira de contornar isso, dizem os autores do estudo, é apelar para essa irracionalidade, fazendo os insetos terem uma aparência e gosto bons, para então as pessoas ativamente gostarem de comê-los. Restaurantes podem apresentar pratos artisticamente preparados com nomes conhecidos para tornar os clientes menos ariscos. Usando um nome diferente para descrever os insetos a serem comidos também pode ajudar os consumidores a se sentirem mais confortáveis com esta nova adição na dieta. Os neurocientistas podem colaborar em campanhas de educação pública que fazem as pessoas quererem experimentar novas receitas em casa. Importante, os pratos devem ter uma aparência tão boa quanto seu gosto.
Com muito mais atenção dos cientistas, chefs e membros da mídia, o consumo de insetos pode crescer, observam os pesquisadores.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Qual a origem do Dia da Consciência Negra?

Data é celebrada em 20 de novembro para lembrar Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado por tropas coloniais em 1695

Pintuira retrata o herói nacional Zumbi dos Palmares Foto: Wikimedia Foundations / Reprodução
Pintuira retrata o herói nacional Zumbi dos Palmares
Foto: Wikimedia Foundations / Reprodução
Na década de 1970, um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul cunhou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra: uma data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.
Segundo a historiadora da Fundação Cultural Palmares, Martha Rosa Queiroz, a data é uma forma encontrada pela população negra para homenagear o líder na época dos quilombos, fortalecendo assim mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil e também reforçando as lideranças atuais. "É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo", afirma. A lei federal de 2011 (12.519) institui o 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.
O Quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. "Funcionava como um Estado dentro de outro Estado. Os negros fugiam do sistema escravista e se refugiavam em uma área de difícil acesso, mas com solo muito rico", conta.

O quilombo também contava com uma rede de informação grande, onde negros ainda na condição de escravos passavam informações antes das tropas chegarem ao local. A prática de guerra adotada era a guerrilha, quando o atacado recua antes do inimigo chegar, deixando o local vazio. "No mundo, existem outras experiências de quilombos e utilização de datas importantes da cultura negra. Mas o Brasil se destaca pelo uso que faz do 20 de novembro e pela dimensão que ele tomou".
Mas como a comunidade dos quilombos conseguiu resistir por um século contra o exército brasileiro, que utilizou canhões pela primeira vez em tentativas de destruir o quilombo? "O quilombo possuía um corpo bélico, com armas adquiridas por meio de trocas com fazendeiros do entorno, pela comida que produziam e também por assaltos', explica Martha.
O quilombo também contava com uma rede de informação grande, onde negros ainda na condição de escravos passavam informações antes das tropas chegarem ao local. A prática de guerra adotada era a guerrilha, quando o atacado recua antes do inimigo chegar, deixando o local vazio. "No mundo, existem outras experiências de quilombos e utilização de datas importantes da cultura negra. Mas o Brasil se destaca pelo uso que faz do 20 de novembro e pela dimensão que ele tomou".

Existe algum animal imortal? Conheça os seres mais longevos

Essa água-viva só pode ser morta por um predador - já que seu ciclo é "imortal" Foto: Wikimedia
Essa água-viva só pode ser morta por um predador - já que seu ciclo é "imortal"
Foto: Wikimedia
A expectativa de vida varia bastante entre os animais, e há inclusive um que não morre nunca - acredita? É uma água viva que habita a parte mais fria dos oceanos. Diferentes espécies de ostras vivem 50, 100 e até 400 anos. Há peixes, tartarugas e elefantes vivem mais do que os humanos, e estes, por sua vez, têm expectativa de vida cada vez maior.
A expectativa de vida dos animais dependem, muitas vezes, do seu metabolismo. Os que têm um metabolismo mais lento geralmente vivem mais. Veja, a seguir, 10 dos animais mais longevos.
Qual o animal mais longevo da Terra?
O animal mais longevo existente na Terra é uma água viva chamada Turritopsis nutricula, recentemente renomeada para Turritopsis dohrnii, que não morre nunca. Quer dizer, se só se ela for comida por outro animal. Ela é um celenterado e costuma viver nas águas mais frias dos oceanos. “Ela vive na forma de água viva, denominada também de medusa, quando adulta. Em um determinado período, que depende de individuo para indivíduo, ela volta para a forma jovem, que é um pólipo ou forma de anêmona - em cativeiro elas efetuam este ciclo em média 5 vezes ao ano”, explica o professor de animais silvestres da faculdade de veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leonardo Bôscoli Lara. 
“No caso da água viva, em vez do DNA programar a morte, ele programa a volta dela para o pólipo. É um comando do DNA para essa espécie”, afirma o professor. O processo de envelhecimento e morte está registrado no DNA de cada indivíduo. Na morte celular programada ou apoptose a partir de certa idade, os radicais livres produzidos no próprio metabolismo provocam injúrias cada vez maiores nas células, que se deterioram enquanto o envelhecimento progride, culminando na morte. A produção de radicais livres nos organismos, incluindo o do ser humano, ocorre principalmente na queima dos nutrientes que são ingeridos por mitocôndrias a partir do oxigênio respirado. “Portanto quanto mais afobada for a respiração e quanto mais alimento ingerir, mais radicais livres serão produzidos e mais rápido será o envelhecimento”, afirma Lara. Segundo o professor, esta é a explicação de por que os animais que respiram lentamente, comem pouco proporcionalmente e com metabolismo mais baixo tendem a viver mais.
Quanto tempo vivem as ostras?
A ostra denominada Arctica islandica, que habita regiões de águas muito frias - como o Oceano Ártico - vive, em média, 400 anos. Ela é um molusco bivalve. “Em águas mais frias, o metabolismo é bem lento. Daí, todos os processos são lentos e o animal acaba demorando para morrer”, explica o professor da veterinária da UFMG, Leonardo Lara. O professor diferencia as ostras comerciais das destinadas à alimentação. “As ostras comerciais, que produzem as pérolas, vivem, em média, de 50 a 100 anos. Já as ostras que são para a alimentação, geralmente são abatidas entre dezoito e trinta meses desde o seu nascimento”, explica. Qualquer corpo estranho em seu interior provoca a formação da pérola, mas quanto mais homogêneo for esse corpo estranho, mais redonda fica essa pérola. “Geralmente é introduzido um grão de areia bem redondinho dentro dela para a formação de pérola de qualidade”, explica.
Quanto maior uma tartaruga, mais ela vive?
As tartarugas marinhas também vivem muito. Segundo o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara, as maiores geralmente vivem mais. “Existe um relato de uma tartaruga capturada em uma embarcação na década de 1990 que tinha escrito em seu casco o número 1492. Foi feita uma análise da tinta do casco e comprovou que foi escrito aproximadamente 500 anos atrás mesmo”, afirma.
Geralmente, as tartarugas marinhas demoram 25 anos para se tornarem adultas. Em zoológicos, elas costumam morrer de 120 a 180 anos. “Ela é um réptil quelônio e se alimenta tanto de peixes quanto de algas marinhas”, explica o professor. Os répteis quelônios têm a carapaça (parte de cima) e o plastrão (parte de baixo do corpo), e as duas partes se fundem e formam o que seria o “esqueleto” da tartaruga. “É como se a coluna formasse a carapaça, e as costelas, o plastrão”, esclarece o professor. 
Segundo o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara, as maiores tartarugas geralmente vivem mais Foto: macraegi / Wikimedia
Segundo o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara, as maiores tartarugas geralmente vivem mais
Foto: macraegi / Wikimedia
Tartarugas de ambientes mais quentes vivem mais?
Existe um relato comprovado sobre uma tartaruga de Galápagos com 255 anos. Ela também é um réptil quelônio e se alimenta com bastante frutas e verduras. Segundo o professor de veterinária da UFMG Leonardo Lara, a longevidade desses animais é uma consequência de seu metabolismo lento. 
As tartarugas de Galápagos estão entre as espécies observadas pelo cientista Charles Darwin e contribuíram para que, no século XIX, ele formulasse a teoria da evolução. Geralmente, elas medem cerca de 1 metro e pesam 250 quilos. As ilhas de Galápagos ficam localizadas no Oceano Pacífico, próximas do Equador. Diferentemente dos oceanos gelados onde vivem as baleias, a temperatura média da ilha varia de 21ºC a 30ºC durante o ano. De janeiro a junho, a temperatura costuma ir de 21ºC a 27ºC. Já de julho a dezembro, as temperaturas costumam variar de 18ºC a 23ºC, um pouco mais frio do que o primeiro semestre do ano. 
Tartarugas terrestres são longevas?
Com registro comprovado de vida de 188 anos, a tartaruga rajada também é longeva. Segundo o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara, há ainda relatos a partir de observação empírica de uma outra tartaruga rajada que teria atingido 256 anos, mas sem comprovação científica. “Ela é uma tartaruga grande, terrestre e ela é bastante encontrada em zoológicos”, explica. A idade das tartarugas é geralmente calculada com uma marcação. “No projeto TAMAR, do Ibama, essas marcações já ocorrem há mais de 30 anos”, explica. Entretanto, o professor critica, dizendo que apesar do belo trabalho do projeto Tamar, o sistema de marcações demorou para começar a acontecer no Brasil.
Qual o peixe que vive mais?
Entre os peixes, as carpas têm o maior tempo de vida registrado. “Temos o registro de uma delas com o tempo de vida de 225 anos. Claro, que são carpas mais selecionadas”, explica o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara. Elas são peixes de água doce, com uma alimentação em geral herbívora, mas, na verdade, elas ingerem tudo que encontram na água, principalmente plantas aquáticas e alguns crustáceos. 
O professor conta uma curiosidade: mil anos antes de Cristo já tinham carpas domesticadas no Japão. “A carpa foi o primeiro animal domesticado de que se tem relato, principalmente nos tanques, lagos e jardins dos antigos imperadores japoneses”, comenta.
Quais são as aves que vivem mais?
Entre as aves brasileiras, os papagaios têm uma expectativa de vida de aproximadamente 80 anos. “Existem especies de papagaios no Brasil inteiro, desde Amazônia, região do Pantanal, Pampas, Caatinga e Cerrado sendo o papagaio verdadeiro ou Amazona aestiva o mais comum”, explica o professor da faculdade de veterinária da UFMG Leonardo Lara. Os papagaios comem sementes, frutas, frutos de palmeiras, com preferência para o buriti, licuri e macaúba. Fora do Brasil, um dos pássaros que são conhecidos por sua inteligência e tem grande expectativa de vida são os corvos, com 70 anos de vida, aproximadamente. Como exemplo de inteligência, ele cita que os espantalhos costumam afastar passarinhos das plantações, mas os corvos não se assustam com a “feiura” pelo espantalho. O corvo é onívoro, come bastante grãos, folhas, frutas, insetos em, às vezes, alguns pequenos animais, como ratinhos.
As águias, grous, garças reais, pelicanos e os cisnes também vivem muito, aproximadamente 50 anos. No Brasil, tem a águia harpia. “Ela come araras, macacos, bichos preguiça, e quati”, diz. Ela é encontrada geralmente na região Amazônica e na Região do Pantanal também. O professor destaca que as harpias são águias de mata, e elas vão preferir pegar os animais que estão nas copas das árvores.
As baleias são os mamíferos mais longevos?
Sim, especificamente as Baleias da Groenlândia (Balaena mysticetus), que vivem em média 210 anos. Elas podem ficar no mundo inteiro, sair de um oceano para outro oceano, mas, geralmente, elas habitam ao redor do mar do Groenlândia. Diferentemente dos outros animais, por se tratar de um mamífero, o seu metabolismo não baixa porque ela está no frio. “A temperatura da baleia da Groenlândia é próxima da do ser humano”, explica o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara. 
Sua alimentação está baseada, geralmente, em plâncton e pequenos peixes, mas principalmente crustáceos. Quando pequenas, comem pequenos crustáceos chamados de copépodes e, quando adultas, consomem bastante o crustáceo krill, assim como as outras baleias. Essas baleias possuem outras peculiaridades, como quebrar placas de gelo de mais de 30 centímetros de espessura para respirar no mar gelado. Além disso, podem medir até 18 metros de comprimento e pesar 100 toneladas. Em média, elas demoram 20 anos para atingir a maturidade sexual e sua gestação varia de 12 a 16 meses, podendo parir mais de um filhote por gestação. Estes filhotes, por sua vez, crescem aproximadamente 1,5cm por dia. “Seus filhotes desmamam dos 9 aos 15 meses e tem partos a cada 3 ou 4 anos”, comenta. 
As Baleias da Groenlândia (Balaena mysticetus) são os mamíferos mais longevos Foto: Ansgar Walk / Wikimedia
As Baleias da Groenlândia (Balaena mysticetus) são os mamíferos mais longevos
Foto: Ansgar Walk / Wikimedia
Quanto tempo vive um elefante?
Os elefantes indianos vivem, em média, 80 anos, segundo o professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara. Por lá, os animais são bastante utilizados para trabalho, como meio de transporte e também para carregar objetos. Sua alimentação é baseada em capim e folhas de árvores. Os elefantes indianos atingem a maturidade sexual aos 14 anos, com um período de gestação entre 18 e 22 meses. Da gestação, nasce apenas um filhote. Eles podem atingir 5,50 metros de comprimento, mais de três metros de altura e pesar mais de quatro toneladas. 
O professor faz uma comparação. “Os elefantes estão para os indianos como os cavalos estão para nós (ocidentais) e os camelos para os árabes”, resume. A sociedade dos elefantes é matriarcal, ou seja, sempre tem uma fêmea que lidera o grupo. “O grupo acompanha essa fêmea, atrás de comida ou de qualquer outra coisa”, explica o professor. Geralmente, os filhotes de elefantes nascem e ficam dependentes da figura materna e, durante sua vida, costumam acompanhar o grupo. Quando a morte se aproxima, geralmente os elefantes se afastam, caminham, deitam e morrem.
Até que idade pode viver um ser humano?
Existem vários relatos de homens que morreram com mais de 100 anos de idade - o maior recorde registrado pelo Los Angeles Gerontology Research Group pertence à senhora Maud Farris-Luse, que morreu em 18 de março de 2013 com 115 anos e 56 dias.
O professor da veterinária da UFMG Leonardo Lara destaca que hoje vivemos mais que a grande maioria dos mamíferos, inclusive os elefantes. Na época em que Jesus viveu, observa o professor, a média de vida era de próxima de 40 anos. Segundo relatos, a expectativa de vida do ser humano reduziu drasticamente após o dilúvio, chegando a 30 anos por volta de 1600, na Europa. “Mas hoje já nos aproximamos de 100 anos, novamente”. Segundo dados de dezembro de 2012 da ONU, a expectativa de vida do homem brasileiro ao nascer é de 71 anos, e 77 anos para a mulher. Já para os que já sobrevivem até os 60 anos, a expectativa de vida para as mulheres é que vivam 23 anos mais, ou seja, até 83. Já para os homens de 60 anos,espera-se que vivam mais 20 anos, chegando aos 80.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Existe líquido que não molha?

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Existe, sim! Mas isso depende da composição química não só do líquido como também da superfície onde ele é depositado. O mercúrio que corre dentro dos termômetros, por exemplo, não molha o vidro, nem qualquer tipo de papel, mas, se for jogado sobre uma superfície de ouro, a bolinha de mercúrio se desfaz, espalhando-se. O que determina se um líquido molha ou não é uma disputa entre as forças de coesão - que mantêm moléculas e átomos de um mesmo material unidas - e as forças de adesão - determinadas pela atração que as partículas de um material exercem sobre partículas de outros materiais. Ou seja, um líquido molha quando as partículas da superfície geram uma atração maior do que a atração das partículas entre si. E, claro, se a superfície tiver poros, o líquido parece molhar mais, porque suas partículas se depositam nesses orifícios.
SECOS E MOLHADOS
Ligação entre os átomos de mercúrio é seis vezes mais forte do que a das moléculas da água
PÓLO AQUÁTICO
As moléculas de água são polares - têm pólos negativo e positivo - e se aglomeram porque o hidrogênio, que tem carga elétrica positiva, é atraído pelo pólo negativo do oxigênio. Ou seja, o H de uma molécula se liga ao O de outra.
ATRAÇÃO FATAL
Quando encontram o vidro, as moléculas de H2O em contato com a superfície se desfazem, estabelecendo ligações O-H com as moléculas do vidro (SiOH). Por isso, as moléculas de água se espalham e "molham" a superfície.
METAL DA GOTA
O mercúrio é formado por átomos com 80 elétrons e se apresenta na forma líquida - uma exceção entre os metais - porque os elétrons das camadas mais distantes do núcleo não estabelecem uma interação forte o suficiente com os vizinhos para torná-lo sólido.
NÃO ROLA QUÍMICA
Em contato com uma superfície de vidro, os átomos de mercúrio não sentem atração físico-química pelas moléculas de SiOH, preferindo se ligar entre si. Ou seja, a força de coesão é maior do que a de atração. Mas, se a superfície fosse metálica, isso seria diferente...

Quais foram os primeiros grandes animais da Terra?

Riesenkalmar
Foram criaturas monstruosas, como peixes primitivos e lulas gigantes, que habitaram os mares do planeta há centenas de milhões de anos. Essa assustadora fauna dominou a Terra durante a chamada Era Paleozóica, ocorrida entre 540 milhões e 245 milhões de anos atrás. No início dessa era só havia grandes animais nos oceanos, mas aos poucos foram aparecendo também anfíbios e répteis carnívoros que chegavam a atingir 4 metros de comprimento. O infográfico que você confere aqui mostra alguns dos principais bichos paleozóicos. Ele também abre uma série sobre os grandes animais terrestres que vai continuar nos meses de julho e agosto. Na próxima edição, a gente mostra os bichões da era seguinte, a Mesozóica, quando os mandachuvas do pedaço eram os dinossauros. No capítulo final da série, em agosto, os grandes mamíferos pré-históricos da Era Cenozóica. É só aguardar!
Cabeça assustadora
O anomalocaris foi a primeira fera aquática da Terra. Gigante para as pequenas criaturas do Período Cambriano, atingia 2 metros de comprimento e era um temido predador. Sua estranha cabeça tinha olhos avantajados e uma boca com várias fileiras de dentes afiados
CAMBRIANO - 542 milhões a 488 milhões de anos
O primeiro dos seis períodos que dividem a Era Paleozóica é marcado pelo aparecimento de vários animais aquáticos — acredita-se que a abundância de oxigênio no planeta na época deu esse impulso à vida. Mas os bichos mais comuns ainda mediam só alguns centímetros, tamanho máximo dos animais das Eras Pré-Cambrianas
Duelo de lulas
Ancestral das lulas, o orthoceras tinha uma cabeça avantajada cheia de tentáculos e atingia 10 metros de comprimento. Apesar do tamanho assustar, era um pouco menor do que as lulas gigantes de hoje (Architeuthis dux), que chegam a atingir 13 metros
ORDOVICIANO - 488 milhões a 443 milhões de anos
A vida ainda se concentrava nos oceanos e um grande número de invertebrados aquáticos com concha passou a disputar os mares. O final do Período Ordoviciano foi marcado por uma glaciação (quando boa parte da Terra fica "congelada"), que aniquilou muitas espécies
Escorpião gigante
Que tal encarar um escorpião de 2 metros? Esse era o tamanho médio dos pterygotus, que viviam no mar. Suas poderosas garras eram capazes de partir facilmente em dois vítimas como os peixes heteróstracos
SILURIANO - 443 a 416 milhões de anos
O derretimento das geleiras aumentou o nível dos mares. Dentro deles, surgiram peixes com mandíbulas e ancestrais de aranhas e centopéias. Fora, plantas terrestres
Com a faca nos dentes
Com até 9 metros, o dunkleosteus era um peixe que tinha na boca, no lugar dos dentes, ossos cortantes como uma navalha. Carnívoro, alimentava-se de outros peixes e de tubarões primitivos. Na hora do aperto, podia comer até membros da própria espécie!
DEVONIANO - 416 milhões a 359 milhões de anos
Aqui surgiram as primeiras florestas e houve uma grande evolução entre os peixes de águas continentais, que desenvolveram pulmões, o que permitia uma vida anfíbia. No final do período, anfíbios de quatro patas (como o ichthyostega) começaram a colonizar a terra firme
Cobras e lagartos
Vivendo dentro e fora d’água, o ophiacodon podia atingir 3,5 metros. Apesar da aparência de um grande lagarto, tinha dentes voltados para trás, como os de uma cobra. Aliás, bota dente nisso! Eram mais de cem, cada um medindo cerca de 2 centímetros
CARBONÍFERO - 359 milhões a 299 milhões de anos
O planeta já era dominado nessa época por anfíbios de grande porte, como o anthracossaurus. Nos rios e mares, havia peixes e tubarões primitivos em abundância. No finalzinho do Período Carbonífero, começou a surgir um novo tipo de animal na Terra: os primeiros répteis terrestres, criaturas tão estranhas como o edaphossaurus e o ophiacodon
Aquecedor solar
O dimetrodon era uma fera carnívora que pesava uns 250 quilos. A "vela" (com mais de 1 metro) que levava nas costas era feita de ossos e servia para controlar a temperatura. Ela absorvia o calor do sol e aquecia o sangue e o resto do corpo
PERMIANO - 299 milhões a 251 milhões de anos
O último período da Era Paleozóica foi marcado por grandes mudanças climáticas que tornaram a Terra mais árida. Muitas criaturas sumiram do mapa e os répteis passaram a ser os animais dominantes, graças à sua maior capacidade de adaptação ao novo clima
Períodos da era paleozóica
Eras
Linha do tempo da Terra
A formação da Terra começou há 4,5 bilhões de anos. Esta "régua" resume as principais eras do planeta. Nas Pré-Cambrianas, a vida chegou no máximo a bactérias e pequenas criaturas
Divisões geológicas
A Era Paleozóica é dividida em seis períodos. Os especialistas definem as mudanças de eras e períodos a partir de eventos geológicos e ambientais drásticos, como glaciações
Fim da era paleozóica
Cientistas acham que, no final da Era Paleozóica, houve um cataclismo que causou a maior extinção de animais já ocorrida na Terra. Eles ainda só não têm idéia do que rolou... Na era seguinte, a Mesozóica, surgiram os dinossauros, tema da ME de julho!